Thatiana Valdivia Murillo nasce a 14 de outubro de 1972 na cidade do Rio de Janeiro. Aos 18 anos, ao completar o ensino médio, com inclinações para as áreas de Biológicas e Humanas, opta pela segunda, ingressando no curso de Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 1991. Forma-se em 1995 e, em setembro do mesmo ano, é selecionada para participar do XIII Curso Abril de Jornalismo da Editora Abril, realizado em janeiro de 1996, em São Paulo, onde faz seus primeiros e breves contatos profissionais na área de Comunicação. Sem conseguir a vaga definitiva após o término do curso regressa ao Rio e, em agosto de 1996, ingressa na faculdade de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde começa a se interessar pelo campo da pesquisa, fazendo pequenas experimentações nos laboratórios do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ.
Em 1997, por indicação de um amigo da universidade, é selecionada para trabalhar no Centro de Pesquisa e Documentação da Fundação Getúlio Vargas, o CPDOC, como bolsista de aperfeiçoamento do CNPq, ligando-se ao projeto do Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro. Orientada pelos pesquisadores da instituição, permanece como bolsista durante dois anos. Na mesma ocasião chega a trabalhar como estagiária alguns poucos meses na agência de comunicação Vivamúsica e inicia uma especialização em Jornalismo Cultural na UERJ, que logo abandona. Ainda nesta época, com um grupo de amigos da faculdade edita um tablóide universitário, o História & Memória, distribuído nas principais universidades de História do Rio durante o ano de 1998.
Apesar do término da bolsa de aperfeiçoamento em 1999, continua trabalhando como autônoma para o CPDOC em alguns projetos de pesquisa até 2002, além de colaborar com outras instituições como Memória Brasil e Casa de Rui Barbosa em datas posteriores.
Em 2001, também como autônoma, começa a realizar alguns trabalhos para sites e tablóides estrangeiros de conteúdo cultural, escrevendo artigos, notas e entrevistas. Faz ainda pequenos trabalhos de revisão de texto para instituições de pesquisa e breves colaborações em projetos da Vivamúsica.
Em 2002 tem sua primeira experiência como professora orientadora de História no Colégio Anglo-Americano, na antiga sede de Botafogo, onde permanece apenas dois meses, deixando a escola pela incompatibilidade de horários com o trabalho de pesquisa. Ainda no mesmo ano conclui a graduação em História juntamente com a licenciatura plena da disciplina.
Em 2003, por motivos pessoais viaja para a Espanha com a intenção de viver em Valladolid; mas suas expectativas não são concretizadas e decide retornar ao Brasil. Neste mesmo ano começa a estudar espanhol no Instituto Brasileiro de Cultura Hispânica, onde conclui o curso em agosto de 2004. Ainda em 2004 inicia suas atividades como professora de História em colégios particulares, onde leciona durante dois anos.
Em 2005, aproveitando a formação pedagógica do curso de História e a bagagem da área de Jornalismo, ingressa na Universidade Veiga de Almeida para realizar sua terceira graduação, conseguindo em um ano e meio mais uma licenciatura nas áreas de língua portuguesa e espanhola, com o intuito de dedicar-se ao magistério da segunda. Em 2007, já com o diploma de Letras, inicia curso de pós-graduação Lato sensu em práticas docentes de espanhol, também na Universidade Veiga de Almeida, concluído no ano seguinte.
Em 2008 tem suas primeiras experiências como professora de espanhol, lecionando para jovens e adultos em instituições privadas. Em fevereiro de 2009, através de aprovação em concurso público no ano anterior, começa a lecionar espanhol na cidade de Angra dos Reis.
Em 2016 funda com Valmir de Souza o Movimento Caminha Rio, com o qual se torna também militante da mobilidade a pé e da acessibilidade. A atuação nessa nova área vem de uma difícil experiência familiar que deixa sua mãe com mobilidade reduzida após um acidente vascular cerebral no final de 2014. Inspirados em diversos movimentos já existentes em São Paulo, onde Valmir reside e trabalha com acessibilidade, dão início a uma série de ações no município do Rio na tentativa de chamar atenção da sociedade civil e do poder público para as escassas políticas voltadas para pedestres.
Em 2016 funda com Valmir de Souza o Movimento Caminha Rio, com o qual se torna também militante da mobilidade a pé e da acessibilidade. A atuação nessa nova área vem de uma difícil experiência familiar que deixa sua mãe com mobilidade reduzida após um acidente vascular cerebral no final de 2014. Inspirados em diversos movimentos já existentes em São Paulo, onde Valmir reside e trabalha com acessibilidade, dão início a uma série de ações no município do Rio na tentativa de chamar atenção da sociedade civil e do poder público para as escassas políticas voltadas para pedestres.